sexta-feira, 30 de março de 2012

O bebé em casa III

Transporte
• 1 carrinho de passeio
• 1 ovo para transportar o bebé no carro
• Lençóis e mantinhas para tapar o bebé
• 1 marsúpio
• 1 mochila para levar as coisas do bebé
• 1 muda fraldas
• Para-sol para a janela do carro


Sugestões:
- Existem resguardos descartáveis (à venda na zona de fraldas para adultos) que são muito úteis para as saídas com o bebé e deitá-lo em qualquer lado de forma higiénica
- Existem lojas que vendem material em segunda mão em muito bom estado

Dica de mãe:
“Quando for comprar o seu carrinho, peça na loja para experimentar coloca-lo no carro. Pode evitar surpresas desagradáveis”, Isabel Caldas

“Prefira carrinhos que sejam leves e que encolham o mais possível. Imagine que depois vai ter que carregar sózinha com ele para o pôr na bagageira do carro e ainda tem que deixar espaço para todas as compras de supermercado ou bagagem para ir de férias! Os carrinhos que têm rodas muito grandes e não encolhem em largura podem ser um verdadeiro desafio", Rute Costa

Vestuário
• 4 bodys para recém-nascido
• 4 babygrows e/ou conjuntos de duas peças para recém-nascido
• 8 bodys de 1-3 meses
• 4 ou 5 babygrows e/ou conjuntos de duas peças de 1-3 meses
• 3 pares de botinhas
• 5 pares de meias
• 4 collants (se for inverno)
• Luvas (se for inverno)
• 2 gorros (de algodão no verão e lã no inverno)
• 2 casaquinhos (de lã no inverno)
• 2 mantinhas para tapar o bebé
• 10 fraldas de pano
• Babetes (muitos, nunca são demais)
• Detergente especial para lavar a roupa do bebé

Sugestões:
- Verifique junto de pessoas conhecidas se têm roupa de bebé para emprestar
- Lave sempre a roupa antes de o seu bebé a usar com um detergente especial para roupa de bebé
- Lembre-se que vai receber muitas ofertas de roupa

Dica de mãe:
“Se o seu bebé nascer no inverno, pode optar por lhe vestir um ninho para ficar mais quentinho. Além disso, também serve para dormir”, Rita Serrano

“Esqueça o tamanho 0 para a roupa do bebé. È preferível ter um tamanhinho maior e dar uma dobrinha na ponta, e ter o maior número de mudas de roupa interior”, Isabel Caldas

OPCIONAL

• 1 dispensador de fraldas
• Cesto para produtos de higiene
• 1 cama de viagem
• 1 intercomunicador
• Papa-fraldas (contentor para fraldas usadas)

PARA COMPRAR BREVEMENTE

• 1 espreguiçadeira (para usar a partir do 4º mês)
• 1 cadeira para a mesa
• Tapete de atividades
• Termo para água quente
• Prato para comida sólida
• Doseador de leite em fórmula

Fontes: Associação Portuguesa de Fertilidade, Mamãs & Bebés, Mamãs & Companhia, Olá Mamã e mães experientes

Fonte: Sapo / Bebé Saúde

Crie a sua própria marca pessoal

É este o desafio que a PROGMA faz aos participantes no Curso de Personal Branding, cuja segunda edição arranca hoje em Lisboa. Um desafio assente na máxima de que cada um pode e dever ser embaixador da sua marca pessoal.

O conceito é importado dos Estados Unidos e promovido em Portugal por Manuel Forjaz, coordenador do curso que se propõe ativar áreas como o autoconhecimento através de programação neurolinguística e coaching, comunicação verbal e não verbal, selling skills, a melhorar forma de trabalhar a imagem, media training e a importância das redes sociais.

O objetivo é ajudar os participantes a criarem e ativarem a sua marca pessoal, como uma proposta de valor única que os ajudará a desenvolver carreiras pessoais e profissionais "excecionais".

Todas as quintas-feiras até 4 de outubro, num total de 33 horas de formação, o curso apresenta-se como sendo prático e focado nas pessoas, a partir da constatação de que, atualmente, nem as empresas desejam trabalhadores leais com postos fixos e eternos, nem os colaboradores pretendem um emprego para toda a vida.

Fonte: PROGMA
Briefing

quinta-feira, 29 de março de 2012

O bebé em casa II

Higiéne
• Banheira com fundo antiderrapante
• 2 toalhas de banho macias com ou sem capuz
• Termómetro de banheira
• Esponja natural
• Champô
• Gel de banho
• Escova e pente
• Fraldas para recém-nascido
• Creme para prevenir assaduras
• Creme hidratante para o corpo
• Óleo de massagem
• Toalhitas
• Aspirador nasal e soro fisiológico em unidoses
• Tesoura de pontas redondas (e uma lima de cartão para as unhas com falhas)
• Cotonetes
• Algodão próprio para bebé

Sugestões:
- Se puder ter a banheira na casa de banho é mais prático, porque evita o transporte de água para o quarto
- Tenha sempre pacotes de fraldas de reserva, pois nas primeiras semanas o bebé gasta em média 10 fraldas por dia
- O creme hidratante é ótimo para massagens e pode substituir o óleo de massagem

Dica de mãe:
“Alternativamente, existem banheiras insufláveis muito práticas, que servem também no caso de ir de férias”, Isabel Caldas

“Antes de colocar o bebé na banheira, garanta que tem tudo o que precisa à mão, para não deixar o bebé sozinho por menor que seja o tempo”, Angela Dias

“Prefira uma banheira alta com pés e não daquelas que também são fraldário, pois não é nada prático andar sempre a trocar as bases”, Marta Van Zeller

Quarto
Para a alcofa:
• 1 alcofa
• 4 conjuntos de lençóis 100% algodão
• 2 cobertores
• 2 resguardos impermeáveis

Para o berço/cama de grades:
• 1 berço ou cama de grades
• 1 colchão à prova de água e de fibra para evitar alergias
• 4 conjuntos de lençóis 100% algodão
• 2 resguardos impermeáveis para usar debaixo dos lençóis
• 1 protetor lateral
• 2 cobertores preferencialmente antialérgicos
• 1 colcha
• 1 carrossel com bonecos
• 1 cómoda
• 1 colchão muda fraldas para por em cima da cómoda
• 1 aquecedor a óleo para o quarto
• 1 cesto para a roupa suja do bebé
• Protetor de grades

Sugestões:
- O mobiliário deve estar fixo à parede

Dica de mãe:
“A fralda pode ser mudada em cima da cama utilizando, como proteção, um muda-fraldas de plástico portátil. Mais prático e mais económico”, Angela Dias

“O suporte para a alcofa permite que o bebé possa estar sempre ao pé da mãe e evita que coloque a alcofa em cima do sofá ou no chão. Desta forma, o bebé pode estar ao seu lado em qualquer parte da casa”, Susana Krauss

“Não vale a pena ter alcofa e berço, basta um dos dois. No limite, não necessita de nenhum se decidir usar a cama de grades desde o início”, Rute Costa

Fonte: Sapo / Bebé Saúde

B+ cria Projeto Nacional Salvar Vidas

Desafiada pelo Conselho Português de Ressuscitação, a agência B+ concebeu o Projeto Nacional Salvar Vidas - uma estratégia com vista a sensibilizar os portugueses para a importância de intervir em situações de emergência associadas a paragens cardíacas. A esta iniciativa associaram-se diversas figuras públicas que aceitaram dar a cara por este projeto.

Tendo em conta as estatísticas, a doença cardiovascular é a principal causa de morte em Portugal, o objetivo deste projeto recai sobretudo em alertar os cidadãos, os jovens e as empresas para os seus sintomas de forma a salvar vidas.

Para anunciar foi criada uma campanha que inclui meios offline e online em televisão, rádio, imprensa, cartazes, no site oficial e nas redes sociais. O roadshow arranca já no dia 31 de março a nível nacional, com monitores aptos a demonstrar como agir em caso de emergência e ainda ações específicas nas escolas e nas empresas.

Este projeto vai começar no ativo a partir do norte do país, com passagem pelo Marshopping, seguindo-se a Universidade do Minho, as festas dos estudantes do Porto e Lisboa, o Rock In Rio, festivais de verão, escolas em Vila Real e Chaves, festivais de Verão, além das empresas parceiras do projeto, entre as quais a Galp e a Auto Sueco.

Sónia Araújo, Rosa Mota, Nuno Marques, Chefe Hélio Loureiro, Miguel Guedes, Maria Cerqueira Gomes e Fernando Alvim foram as figuras públicas que aceitaram dar a cara a este projeto de responsabilidade social.

http://www.salvarvidas.com.pt/
http://www.facebook.com/bmaiscomunicacao

Fonte: Bmais
Briefing

Cupcakes

Data: 03.04.2012
Dias da Semana: Terça-feira
Preço: 20,00 €
Horário: das 10h às 13h
Entidade: Escola de Hotelaria e Turismo do Porto
Morada: EHTP - Rua da Firmeza, 71, 4000-124 Porto
Telefone: 220044800
E-mail: ehtporto@turismodeportugal.pt
Mais um workshop da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto.

Aprenda a fazer uns deliciosos cupcakes.
Workshop dirigido ao público em geral, a partir dos 10 anos.

Fonte: Sabores Sapo

quarta-feira, 28 de março de 2012

Mudar de casa em 2013 já obriga a escolher fornecedor

Quem mudar de casa e quiser alterar o contrato da conta da luz terá de escolher o fornecedor no mercado liberalizado.

Quem mudar de casa a partir do próximo ano e quiser alterar o contrato da conta da luz terá já de escolher o fornecedor de energia eléctrica.

Esta imposição resulta do novo diploma que determina o fim das tarifas reguladas de electricidade e fixa as regras de transição para o mercado liberalizado. As tarifas reguladas de venda de electricidade são extintas a 1 de Janeiro de 2013, para os clientes com potência contratada inferior a 10,35 kVA, ou seja, para a grande maioria dos clientes domésticos. Já a partir de 1 de Julho de 2012 terminam as tarifas reguladas para os clientes com potência contratada superior ou igual a 10,35 kVA, isto é, para pequenos comerciantes e moradores de vivendas. A partir destas datas "os novos contratos de venda de electricidade a clientes finais são obrigatoriamente celebrados em regime de preços livres", refere o diploma publicado segunda-feira em Diário da República. Assim, quem comprar casa ou arrendar uma - e mudar o contrato de fornecimento da energia eléctrica - será obrigado a escolher o fornecedor de luz já a partir de 1 de Janeiro do próximo ano. Os clientes podem escolher entre a EDP, a EGL, Endesa, Galp, Iberdrola e GasNatural Fenosa. Até ao final deste ano só entra no mercado liberalizado quem quer. A maioria dos consumidores domésticos está no mercado regulado e, por isso, recebe energia eléctrica em casa através da EDP.

A transição do mercado regulado para o liberalizado vai ser feita até 2015. A partir de 2016 todos os consumidores terão de escolher o seu fornecedor de energia eléctrica. Esta é uma das imposições da ‘troika'.

Fonte: Económico Sapo

O bebé em casa

O BEBÉ EM CASA

Alimentação
• 1 bomba para tirar leite
• Recipientes para armazenar e congelar o leite materno
• 1 almofada de amamentação
• 4 biberões de plástico de 250 ml
• Pinça para agarrar biberões
• Esterilizador
• 1 escovilhão para limpar biberões e tetinas
• 6 a 8 babetes

Sugestões:
- Pode substituir a almofada de amamentação por almofadas normais
- Use babetes impermeáveis e sempre que o bebé comer, pois impede que a roupa fique molhada
- Atenção que nem sempre é necessária a bomba para tirar leite. Há mães que não necessitam. Por isso, compre-a só depois do parto

Dica de mãe:
“Experimente dar de mamar deitada. Facilita em termos de postura e é muito confortável para o bebé”, Isabel Caldas

“A bomba de tirar leite manual é suficiente para tirar o leite em excesso nos primeiros dias, até regularizar. No entanto, caso queira tirar frequentemente e em quantidade suficiente para uma refeição do bebé, aconselho a utilização da bomba elétrica. Algumas farmácias alugam bombas mensalmente”, Filipa Falcão

“Tenha atenção à amplitude bocal das tetinas biberões, porque vão aumentando de 0+, para 2+, 4+, etc.”, Marta Van Zeller

Farmácia
•Soro fisiológico em unidoses (para limpar os olhos e nariz)
• Paracetamol em supositórios
• Compressas esterilizadas para o umbigo
• Álcool a 70º
• Gaze para limpar olhos/umbigo
• Chucha para recém-nascido com tetina fisiológica
• Caixinha para pôr a chucha
• Corrente para a chucha
• Termómetro digital

Sugestões:
- Nas primeiras semanas, é preferível usar apenas compressas embebidas em água. As toalhitas podem ser irritantes

Dica de mãe:
“O soro fisiológico deve ser em unidoses, para evitar o risco de contaminação. Para limpar os olhos do bebé, pode embeber cada compressa (uma para o olho esquerdo e outra para o direito) em meia dose cada”, Filipa Falcão

Fonte: Sapo / Bebé Saúde

E na sua casa, quem poupa?

O Do Something, projecto que promove a participação cívica e o empreendedorismo nos jovens portugueses através das novas tecnologias, lançou, com o apoio do Deutsche Bank, uma campanha que apela à poupança, intitulada “Na minha Casa Poupo Eu”. Trata-se de um projecto de âmbito nacional que desafia os jovens a incentivar as suas famílias a poupar 150 euros num mês, e a transmitir as suas estratégias e ideias através de um vídeo criativo que será divulgado nas redes sociais.
Dados do Banco de Portugal fazem notar que cerca de metade dos portugueses não tem hábitos de poupança. A par deste facto, Portugal é o país da Europa onde as preocupações ao nível do planeamento financeiro e de poupança surgem mais tardiamente, de acordo com o Barómetro AXA 2010. Perante este contexto, a campanha “Na minha Casa Poupo Eu” tem por objectivo sensibilizar toda a família para a importância da definição de estratégias de poupança, dotando-a de melhores competências para sua a gestão financeira diária.
Os 15 melhores vídeos da campanha serão votados pelo público através do microsite da iniciativa, e por um júri composto por membros do projecto Do Something, do Deutsche Bank e da SIC Radical, a estação televisiva oficial da campanha. Os vídeos vencedores serão premiados com Depósitos a Prazo no Deutsche Bank, no valor máximo de mil euros. A campanha será comunicada nos balcões do Deutsche Bank e na SIC Radical, bem como pelos embaixadores desta causa, Raquel Strada e Rui Pêgo.

http://dosomething.pt/pt/na-minha-casa-poupo-eu/desafia-a-poupar/

Fonte: maketeer

terça-feira, 27 de março de 2012

Lista completa para a chegada do bebé

Siga este guia para as diferentes necessidades, desde a ida para a maternidade até aos primeiros meses do bebé em casa

Para não se perder no que tem de ter para receber da melhor forma o seu bebé, deixamos-lhe aqui uma lista completa de artigos nas diversas áreas que deve preparar com antecedência.

Desde a ida para a maternidade à preparação da casa, saiba o que deve ter disponível em termos de vestuário, quarto, alimentação, higiéne, farmácia e transporte para o seu bebé.

Para a realização desta lista, consultámos e compilámos informação de várias fontes e ainda entrevistámos algumas mulheres que já foram mães, que lhe deixam também algumas dicas.

Ora tome nota!

IDA PARA A MATERNIDADE

Para a mãe
• Caderneta de grávida, exames médicos e documentos
• 2 camisas de dormir largas com abertura frontal
• 1 roupão
• 2 pares de chinelos (quarto e banho)
• Cuecas de rede descartáveis para 2/3 dias
• 1 embalagem de pensos higiénicos grandes
• Elásticos para o cabelo
• 1 toalha de banho
• 1 toalha de rosto
• 3 toalhas de bidé
• Produtos para o banho (champô, amaciador e gel)
• Creme hidratante
• Escova e pasta de dentes
• Escova de cabelo
• 2 soutiens de amamentação
• 1 embalagem de discos protetores para o peito
• 1 embalagem de toalhetes para limpar o peito
• Creme para proteger os mamilos
• Lenços de papel
• Roupa para o regresso a casa
• Garrafa de água
• Pacote de bolachas
• Kit de recolha de células do cordão umbilical (se decidir fazer a recolha)

Sugestões:
- Consulte a maternidade para saber se existe uma lista interna

Dica de mãe:
“Convém preparar a mala da mamã e do bebé no 7º mês de gravidez, não vá o bebé decidir nascer mais cedo. Mais vale estar prevenida. Aconteceu-me a mim”, Ângela Dias

“Deixe a roupa de saída preparada em casa para o marido levar no dia da alta. Não esquecer os sapatos”, Rute Costa

Para o bebé
• 4 mudas completas de roupa (body+babygrow ou body+roupinha) separadas em sacos e identificadas por dias
• Gorro (se for inverno)
• 3 fraldas de pano
• 1 manta
• Ovo de transporte
• 1 embalagem de fraldas descartáveis de recém-nascido
• Creme para mudar a fralda
• Toalhitas
• 2 chuchas esterilizadas
• Babetes
• 1 toalha de banho
• Gel de banho e champô hipoalergénicos
• Creme hidratante

Dica de mãe:
“Para além dos conjuntos de roupa que leva preparados para os três primeiros dias, junte à mala do bebé mais alguns bodies de algodão”, Filipa Falcão

Fonte: Sapo / Bebé Saúde

Conheça os mercados que querem contratar portugueses

Brasil, África e países asiáticos procuram quadros portugueses. Engenharia e marketing são profissões muito solicitadas.

Países como Angola, Moçambique, Brasil e China estão interessados no perfil do trabalhador português, que garante qualidade técnica, capacidade de adaptação e bom domínio das línguas. Quem o diz é Álvaro Fernández, director-geral da Michael Page em Portugal, empresa de recrutamento de quadros médios e superiores. Em entrevista ao Diário Económico, Álvaro Fernandez diz que Angola é um dos países que mais procura quadros técnicos portugueses especializados e que a Alemanha também está a importar profissionais portugueses. "Houve uma mudança de uma emigração de pessoas com menos qualificações para uma exportação de pessoas muito qualificadas. E Portugal está a ser um dos países que mais está a exportar para Brasil, Angola e Moçambique", diz o responsável, que acrescenta que também há procura por parte de países asiáticos, como a China e Macau, e do Médio Oriente. "Temos vários clientes que querem atrair profissionais a nível mundial, e de todos os países onde procuram quadros estão sobretudo interessados no perfil português, que tem não só a qualificação mas também uma boa capacidade de adaptação a outros países e o conhecimento das línguas", explica o responsável. Para Álvaro Fernandez, Portugal surge hoje como um dos principais exportadores de talento e conhecimento ao mais alto nível, enviando para o estrangeiro um vasto leque de profissionais, como directores-gerais, directores de obra e topógrafos, entre outros.

Quanto aos sectores onde há mais procura, Álvaro Fernández aponta a área comercial e de marketing, com destaque para a vertente ‘online', e as áreas técnicas, como a engenharia. Em tempos de crise, o director-geral da Michael Page explica que as empresas procuram novas vias para crescer e aumentar a facturação, dando maior importância às estratégias nos canais ‘online', que permitem chegar a possíveis consumidores em qualquer lugar do mundo, de uma forma mais rápida e com menos custos. "Verificamos que há uma grande procura de pessoas para realizar funções comerciais relacionadas com a exportação. É um dos movimentos mais óbvios até porque o mercado interno é muito limitado e o consumo está a descer, nomeadamente devido à subida dos impostos", nota Álvaro Fernández. Neste cenário, as empresas de grande facturação surgem dispostas a pagar salários elevados por profissionais que estabeleçam uma estratégia que contribua para aumentar a facturação através de uma página ‘online'. "Temos verificado que existe uma procura importante de profissionais para esses canais ‘online' em todo o tipo de empresas internacionais, que estão em Portugal, nomeadamente de telecomunicações, cada vez mais dispostas a pagar bons salários a pessoas que melhorem as suas estratégias através da Internet, refere Álvaro Fernández. Também as empresas de grande consumo estão a contratar em Portugal pessoas para desenvolver a sua estratégia de ‘e-commerce'. "Essas empresas estão dispostas a fazer investimentos fortes nesta área porque sabem que este canal é um dos canais do futuro", indica o responsável da consultora, que divulgou no mês passado o ‘Guia das Novas Funções 2012'. Nesse estudo, a Michael Page apresentou 15 novas ‘profissões', com salários anuais que oscilam entre os 30 mil e os 120 mil euros, consoante os sectores e a experiência profissional. "Os salários que aparecem no estudo são elevados porque estamos a falar de empresas multinacionais e dos canais mais estratégicos para o seu futuro nos próximos anos, que serão muito difíceis ", disse o director-geral.

Ao nível das áreas técnicas com maior procura, Álvaro Fernández destaca as engenharias e o sector da construção. "Temos engenheiros civis muito fortes, que falam não só o português como também o inglês e, muitas das vezes, uma terceira língua, convertendo-se em profissionais com um bom ‘background' de conhecimentos técnicos e uma boa capacidade de adaptação", destaca o responsável. Num momento em que o desemprego já atinge 14% da população portuguesa, a Michael Page assume que os altos quadros portugueses querem sair do país para se desenvolverem profissionalmente e um dia mais tarde regressarem a Portugal. "Cada vez recebemos mais pessoas que nos dizem directamente que querem passar os próximos anos num país em crescimento, onde possam aprender coisas novas para depois regressar no futuro a Portugal", indica o director-geral da empresa de recrutamento, para quem "é uma pena" que profissionais qualificados fiquem em Portugal desempregados, e deixem de aproveitar oportunidades no estrangeiro. De resto, segundo Álvaro Fernández, a experiência internacional é um dos atributos mais valorizados pelas empresas na hora de contratar.

Procuram-se profissionais para áreas comerciais e técnicas
A Michael Page, empresa de recrutamento de quadros médios e superiores, diz que continua a haver procura de profissionais dentro do país, até porque há empresas que estão a conseguir "surfar" a crise, como as do sector de luxo. "Há negócios anti-cíclicos que não sofrem com a crise e que têm mais procura nestes períodos do que nunca, como as empresas que se dedicam à cobrança de dívidas ou as firmas focadas em produtos ‘low-cost', ou então empresas de produtos de luxo, que continuam a crescer ", explica o director-geral da Michael Page. Contudo, no contexto geral, as áreas comerciais, nomeadamente as relativas à gestão de canais ‘online', e às áreas técnicas, como as engenharias, são aquelas onde existe maior procura de profissionais actualmente.

"Medidas que se estão a tomar em matéria de emprego são positivas"
O director-geral da Michael Page em Portugal elogia a "coragem" do governo de Passos Coelho em matéria laboral e as medidas para promover a colocação de desempregados. "Hoje, finalmente, existe a coragem de tomar decisões complicadas", afirmou Álvaro Fernández em entrevista ao Diário Económico. Para o responsável, é importante que as empresas de recrutamento se convertam em dinamizadores do mercado de trabalho, e, nesse sentido, enaltece o facto de o Governo querer incentivar este tipo de empresas a arranjar colocação para desempregados, elogiando também os incentivos atribuídos às que façam contratações. "As medidas que se estão a tomar são positivas e terão resultados que provavelmente não se verão no curto-prazo, mas que são essenciais no longo-prazo", sustentou o responsável, para quem a actual crise deve servir de oportunidade para lançar as bases de um crescimento económico sustentável em Portugal.

Fonte: Económico - Sapo

segunda-feira, 26 de março de 2012

Alzheimer: Alentejo terá primeiro gabinete de apoio

Está para breve a abertura do primeiro gabinete do Alentejo destinado a apoiar doentes com Alzheimer e ajudar os familiares a lidar com a doença. A estrutura deverá ser inaugurada em Abril, no concelho alentejano do Alandroal.

Fátima Ferreira, provedora da Santa Casa da Misericórdia (SCM) do Alandroal, explicou esta sexta-feira à Lusa que este Gabinete de Apoio à Demência de Alzheimer (GADA) será "o primeiro do Alentejo e, eventualmente, do sul do país".

O nascimento do gabinete está relacionado com as próprias caraterísticas da população local. "A ciência tem coisas muito boas mas, muitas vezes, ao trabalharmos em determinadas áreas, temos desafios importantes. Ao darmos muitos mais anos à vida, o cérebro começou a sofrer e, portanto, temos pessoas envelhecidas e que estão à beira de problemas graves de demências", salientou a responsável.

Segundo Fátima Ferreira, estes problemas são ainda mais intensos numa zona como o Alandroal e numa região como o Alentejo, "envelhecida e isolada".

A estrutura vai apoiar e dar formação e informação aos doentes e aos familiares residentes em cinco concelhos. Vão ainda existir grupos de auto-ajuda e suporte para os cuidadores nas áreas da psicologia e apoio social, fisioterapia e musicologia. Em complemento, prevê-se que o gabinete ceda equipamentos, como cadeiras de rodas, em caso de necessidade.

Além do Alandroal, a ação do GADA vai estender-se ainda aos concelhos de Vila Viçosa, Borba, Elvas e Campo Maior.

Fonte: Boas Notícias

sábado, 24 de março de 2012

As novas regras na protecção no desemprego

Há mudanças no regime jurídico da protecção social no desemprego dos trabalhadores por conta de outrem e das regras para os beneficiários do regime geral da Segurança Social. Quais são os aspectos positivos e negativos?

Um em cada três jovens portugueses com menos de 25 anos está desempregado. Pior: sem grandes perspectivas de melhoria de um cenário que tem vindo a piorar de trimestre para trimestre. Segundo os dados mais recentes do Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia, Portugal é o terceiro país da Europa com mais desemprego naquela faixa etária, a seguir à Grécia e à Espanha.

Ora, enquanto se aguarda por alterações significativas ao Código do Trabalho, importa ter em especial atenção alguns aspectos, que a seguir são explicados, relativos à recente alteração no regime jurídico da protecção social no desemprego dos trabalhadores por conta de outrem e das regras para os beneficiários do regime geral da Segurança Social.

No passado dia 15 foi publicado o Decreto-lei n.º 64/2012, que altera o regime jurídico acima mencionado, “de modo a adequá-lo à realidade económica e financeira do país, sem esquecer a realidade social subjacente a esta eventualidade”, segundo defende o Governo.

Relativamente ao regime anterior, e do ponto de vista dos que possam vir a necessitar da protecção social no desemprego, há aspectos positivos e negativos a destacar nas novas regras (ver coluna à esquerda).

Resulta do texto inicial do diploma legal que as alterações têm em “vista a melhorar a eficácia e eficiência da protecção e a reforçar as condições de atribuição e manutenção das prestações”, sendo “indispensável que as alterações ao regime de protecção no desemprego sejam implementadas em estreita articulação com o reforço das políticas activas de emprego, com vista a um efectivo e real reforço de empregabilidade dos desempregados”.

Um dos aspectos negativos reporta-se à redução dos períodos de concessão do subsídio de desemprego, pelo que o diploma legal destaca, no seu artigo 6.º, a salvaguarda de direitos: “na primeira situação de desemprego subsidiado, ocorrida após a data da entrada em vigor do presente decreto-lei, é garantido ao beneficiário o período de concessão do subsídio de desemprego a que teria direito no dia anterior àquela data, ao abrigo das normas então em vigor”.

Este diploma legal entra em vigor já no próximo dia 1 de Abril. Porém, a redução do prazo de garantia para o subsídio de desemprego de 450 para 360 dias só produz efeitos a partir de 1 de Julho. Já a majoração temporária de 10% do montante do subsídio de desemprego nas situações em que ambos os membros do casal sejam titulares de subsídio de desemprego e tenham filhos a cargo vigora apenas até 31 de Dezembro de 2012.

Novas regras
Aspectos positivos
- Procede-se à majoração temporária de 10% do montante do subsídio de desemprego nas situações em que ambos os membros do casal usufruam de subsídio de desemprego e tenham filhos a cargo, abrangendo esta medida igualmente as famílias monoparentais;
- É reduzido de 450 para 360 dias o prazo de garantia para o subsídio de desemprego, de modo a alargar a protecção aos beneficiários com menores carreiras contributivas;
- Prevê-se a possibilidade do pagamento parcial do montante único das prestações de desemprego em acumulação com a continuação do pagamento das prestações de desemprego
Aspectos negativos
- É introduzida uma redução de 10% ao valor do subsídio de desemprego a aplicar após seis meses de concessão, “como forma de incentivar a procura activa de emprego por parte dos beneficiários”;
- O limite máximo do montante mensal do subsídio de desemprego é objecto de uma redução, mantendo-se os valores mínimos, de forma a salvaguardar os beneficiários com salários menores;
- Os períodos de concessão do subsídio de desemprego são reduzidos, passando o prazo máximo de concessão para 540 dias, salvaguardando-se, contudo, os direitos em formação dos beneficiários, mantendo-se o direito aos acréscimos em função da idade do beneficiário e do número de meses com registo de remunerações no período imediatamente anterior à data do desemprego

Fonte: P3

Queres trabalhar no Brasil? Há um site que te pode ajudar

O "Empregos no Brasil para Estrangeiros" vai estar na Nova de Lisboa (dia 25) e na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (27) para falar sobre o mercado brasileiro.

Todos os dias, David Bernardo respondia a perguntas de amigos. O que devo fazer para emigrar para o Brasil? É difícil conseguir o visto? Quais são as áreas que estão a recrutar mais pessoas? “Estava a responder a tanta gente que resolvi criar uma comunidade para isso”, explicou ao P3 o jovem de 33 anos.

Pelas perguntas que eram colocadas, David Bernardo percebeu que “havia uma busca muito grande, mas também uma grande desinformação”. O que é que os portugueses sabem do Brasil? “A parte boa”, responde. “Chegam cá com pouca preparação, sem conhecer a cultura e acham que conseguem emprego em quatro dias. Não é assim.”

Foi por isso que nasceu o “Empregos no Brasil para Estrangeiros”, que vai organizar duas conferências (dia 25 na Universidade Nova, dia 27 na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) e um "workshop" (dia 26 na Ordem dos Engenheiros, em Lisboa), com o objectivo de informar os participantes sobre o mercado brasileiro, vistos, qualidade de vida e processos de recrutamento.

Mais de 35 mil seguidores no Facebook
A plataforma criada por David Bernardo, que conta agora com mais três colaboradores, tem como objectivo educar as pessoas que querem trabalhar fora, educar as empresas que querem contratar estrangeiros e ajudar os candidatos em toda a parte burocrática (vistos, residência, etc.). Para isso, o "Empregos no Brasil para Estrangeiros" aliou-se a empresas brasileiras (trabalham actualmente com três, mas já têm contactos com mais 25), que, apesar de precisarem de contratar mão-de-obra qualificada, “não pensam nos portugueses”, acredita David Bernardo: “Eles não têm contacto com a nossa cultura e não recebem influências portuguesas, nem as novelas”.

A ideia já chamou a atenção de mais de 35 mil pessoas no Facebook e na base de dados que a empresa desenvolveu já caíram 1500 currículos em 24 horas. “Enquanto o resto do mundo está em crise, o Brasil cresce”, diz David Bernardo, que fala de “escassez de bons profissionais” para sustentar este crescimento. Várias previsões apontam para a criação de cerca de dois milhões de novos postos de trabalho no Brasil em 2012 em quase todas as áreas.

http://www.empregosnobrasilparaestrangeiros.com/
http://www.facebook.com/empregosnobrasil

Fonte: P3

sexta-feira, 23 de março de 2012

O meu monstrinho...

E se transformasses o teu medo num boneco?

Tens medo do escuro? De fantasmas? Agora podes transformar o teu medo num boneco, que irá ajudar-te a ultrapassar esse mesmo medo. Confuso?

Nós explicamos:



Fonte: Sapo Kids

quinta-feira, 22 de março de 2012

quarta-feira, 21 de março de 2012

Infarmed suspende duas vacinas por "suspeita de reacção adversa grave"

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) determinou, "como medida de precaução", a "suspensão imediata" da utilização das vacinas RotaTeq e Prevenar 13, por "suspeita de reacção adversa grave" em crianças.

"Na sequência da recepção de uma notificação de suspeita de reacção adversa grave, o Infarmed, como medida de precaução, determina a suspensão imediata de utilização das seguintes vacinas: RotaTeq, solução oral, lote nº 1590AA/0671579, prazo de validade 31/05/2013; Prevenar 13, suspensão injectável, lote nº F73745 (917690), prazo de validade 31/05/2014", lê-se numa circular informativa. A vacina RotaTeq combate o rotavírus, enquanto a Prevenar 13 é administrada contra a pneumonia.

"Atendendo a que estes medicamentos são dispensados em farmácias e administrados por profissionais de saúde, as entidades que possuam estes lotes de medicamentos não os devem dispensar ou administrar, até que seja concluída a avaliação resultante da presente situação", informa também o Infarmed.

Morte de bebé

De acordo com a edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias, esta decisão do Infarmed estará relacionada com a morte, na segunda-feira, de um bebé de seis meses numa creche em Camarate, Loures, que tinha sido recentemente vacinado.

Segundo o director-geral da Saúde, Francisco George, citado pelo mesmo diário, o corpo da criança foi autopsiado na terça-feira na delegação sul do Instituto de Medicina Legal, cujos especialistas estão “a tentar perceber o que se passou” e “irão esclarecer as causas da morte”, garantindo que este é o único caso registado com estas características.

Fonte: Público

terça-feira, 20 de março de 2012

Sapo - Poupe na saúde com desporto

Sumo na dose certa

Adeque a quantidade a cada idade

Problemas de nutrição, obesidade e cáries dentárias. Estas são algumas das complicações que podem surgir quando as crianças abusam das doses de sumo, ainda que estes sejam naturais.

Fonte de vitaminas e sais minerais, os sumos hidratam e alimentam as crianças. Deve, contudo, adequá-los a cada idade, evitando os que têm maiores quantidades de açúcar na sua composição:

Até os 6 meses: 0 ml. Nesta idade, os sumos não oferecem benefícios nutricionais.

Entre 1 e 6 anos: 120 ml a 175 ml por dia.

Dos 7 aos 18 anos: 235 a 355 ml diários.

Fonte: Saber Viver

Mentir no IRS vai passar a dar prisão

Proposta do Governo para alteração do Código Penal prevê penas de cadeia para quem prestar falsas declarações ao Fisco.

Mentir sobre a identidade ou a situação fiscal passa a dar direito a prisão. Quem prestar falsas declarações às Finanças ou a agentes da autoridade arrisca uma pena até um ano, segundo as alterações aos códigos Penal e do Processo Penal que o Ministério da Justiça já enviou para discussão pública. A pena pode chegar mesmo aos dois anos se o contribuinte mentir sobre o seu estado civil na assinatura de uma escritura.

Na prática, em todas as manobras que enganam o Fisco e pretendem obter benefícios do Estado a que não se tem direito ou impedindo-o de exercer a sua acção, passam a ser abrangidas por esta possibilidade, segundo a proposta de alterações que é revelada pelo 'Diário de Notícias' e pelo jornal 'Público' nas suas edições desta terça-feira.

Em concreto, se por exemplo declarar que é divorciado, sem o ser, se disser que é apenas funcionário, mas o facto é que é o gerente de uma empresa, ou que tem um filho que na verdade não é seu só para ter benefícios fiscais, arrisca-se a ser punido. Estas práticas passarão a ser consideradas crime.

Mentir sobre a identidade do condutor que foi apanhado em excesso de velocidade por um radar, por exemplo, ou indicar uma morada falsa, dificultando, desse modo, o recebimento de notificações judiciais ou fiscais, são comportamentos que entram igualmente no leque de casos susceptíveis de punição.

A proposta do ministério de Paula Teixeira da Cruz confirma ainda as intenções da ministra da Justiça em fazer alterações às prescrições, suspendendo os prazos logo a seguir à condenação. A intenção é evitar recursos sucessivos por parte dos arguidos com o intuito de não cumprirem pena imediata.

Fonte: Económico - Sapo

“Segway” para paraplégicos deve chegar à Europa

Na Turquia, investigadores criaram o TRM Device para ajudar os paraplégicos a moverem-se, mantendo uma posição vertical.

Ver vídeo: http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2012/03/20/segway-para-paraplegicos-deve-chegar-a-europa1

Quando vemos o vídeo, é impossível não pensarmos nas Segway, mas a verdade é que este dispositivo não tem nada a ver com aquela marca. Aqui vemos Yusuf Akturkoglu, um jovem turco que teve um acidente de cavalo há cinco anos e que desde então ficou paraplégico.
Investigadores turcos desenvolveram este aparelho que pode mudar vidas como a de Yusuf: além de ajudar as pessoas a movimentarem-se, ainda as mantém numa posição vertical, o que os especialistas consideram vital para manter a boa forma do corpo humano.
Os utilizadores conseguem, na maior parte das vezes, entrar sozinhos nesta “cadeira de rodas” futurista e manter-se de pé enquanto se movimentam para todo o lado, explica a Reuters.
O TRM, de Tek Robotic Mobilization Device vai começar a ser vendido na Turquia esta semana e os investigadores procuram parceiros na Europa e EUA para disponibilizarem o aparelho. O preço deve rondar os 15 mil dólares.

Fonte: Exame Informática

Tapada Nacional de Mafra

A 31 de março de 2012 a Tapada Nacional de Mafra abre o novo ciclo de atividades, com 20% de desconto em todas as modalidades de visita.

Descobre o que podes fazer na antiga Tapada dos Reis de Portugal!

Mini-circuitos
Circuito de Comboio através do vale principal da Tapada. O visitante acompanhado por um guia fica a conhecer a história, a fauna e flora da Tapada, observando-se Veados, Gamos e Javalis em liberdade.
Horários:10h30; 12h; 15h e 16h

Percursos Pedestres
Percurso Pedestre Azul (4,5km) / Verde, Amarelo e Vermelho (novo percurso) todos com 7km.

Ateliê com Burros
Animação turística com breve apresentação de sensibilização para a conservação do burro.
Duração: Atividades de meia hora realizadas de 40 em 40 minutos.
Horário: a partir das 10h

Falcoaria
As aves de rapina sejam imponentes ou de pequeno porte, despertam em todos nós um fascínio, que muitas vezes só é explicado por histórias da nossa infância, filmes, lendas e contos dos nossos avós.

Estes animais com exímia capacidade de caça, desempenham um papel importante na regulação do seu ecossistema.

Ao visitares a exposição de aves de rapina que encontras na Tapada, não só podes aprender e observar pormenores físicos e característicos destas aves, conhecer diferentes espécies de rapinas noturnas e diurnas como até observar diferenças entre a maior e a menor rapina nocturna ibérica.

Podes ainda assistir a uma exibição de voo das aves, onde poderás constatar e aprender algo mais, sobre estas aves e a sua importância em liberdade.

Horário de exibições: 11h30; 14h30 e 17h.

Fonte: Sapo Kids

segunda-feira, 19 de março de 2012

"Guia de emprego para jovens" já está online

O "Guia de emprego para jovens" foi lançado esta semana na Internet. A ideia é a de que os jovens estejam informados sobre os seus direitos e deveres na hora de começar a trabalhar.

O Conselho Nacional da Juventude (CNJ), no âmbito do projecto "Rumo ao emprego jovem", promoveu um "Guia de emprego para jovens", lançado na quinta-feira e já disponível na Internet.

O guia pretende ser uma ferramenta útil e acessível para qualquer jovem que tenha de enfrentar o mercado de trabalho e que queira estar informado sobre a legislação laboral, bem como os seus direitos e deveres.

Para tal, o CNJ contou com a colaboração do Instituto de Direito do Trabalho (IDT) da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, que organizou o guia e teve a responsabilidade de tornar a linguagem jurídica um pouco mais simples.

"A legislação laboral é complexa e é evidente que há uma grande confusão, ainda mais com a nova lei do trabalho", explica Ivo Costa Santos, presidente do CNJ, acrescentando que "faltava um conjunto de informação especialmente aos jovens trabalhadores".

Assim, no "Guia de emprego para jovens" é possível consultar uma série de informação que pode ir desde a inserção no mercado de trabalho e estágios profissionais até ao próprio empreendedorismo ou internacionalização da carreira.

Mesmo que a legislação torne a mudar e desatualize alguns dados, Ivo Costa Santos acredita na necessidade de divulgar esta ferramenta. "É preciso que chegue ao maior número possível de jovens", remata.

Como vender a sua casa em tempos de crise

Numa altura em que existem cada vez mais casas à venda e ao mesmo tempo menor procura, há alguns aspectos que podem ajudar a acelerar a venda.

Os momentos são difíceis para quem procura comprador para a sua casa. A conjuntura económica é desfavorável para cativar procura mas também a oferta de imóveis é mais elevada face ao que se passava antes da crise. Logo, quem está a pensar vender a sua casa encontra-se numa posição mais vulnerável. Os números atestam isso mesmo. Em meados do ano passado, existiam mais de 350 mil casas disponíveis no mercado imobiliário. E as expectativas não são muito animadoras para o sector. Nada aponta para que a escalada dos ‘spreads' e as restrições à concessão de crédito pelos bancos estanquem, como também a menor disponibilidade financeira das famílias portuguesas está a levá-las a adiar a decisão de comprar um imóvel. Contudo, mesmo em tempos de crise, não é de todo impossível conseguir vender casa, e quem tiver em conta alguns cuidados em todo o processo fica numa posição mais vantajosa. O Diário Económico foi falar com vários especialistas do ramo das imobiliárias para perceber que aspectos podem ajudar a encontrar mais facilmente um novo dono para a sua casa.

Miguel Poisson, director-geral da ERA Portugal, atesta a maior dificuldade que as famílias portuguesas enfrentam na altura de venderem as suas casas. "Apesar de não ser possível indicar quanto tempo a mais demora, de facto as casas levam mais tempo a serem vendidas relativamente ao que se passava há dois anos". E explica: "Como existe uma maior oferta do que a procura e limitações à concessão de crédito, os compradores levam mais tempo a comprar". A opinião de Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), vai no mesmo sentido. Contudo, este especialista acrescenta um elemento adicional relacionado com a estrutura do mercado. "Não há dúvida que demora mais tempo, mas também isto depende da zona do mercado de que estamos a falar. Se for o mercado médio/alto não acontece tanto, mas se for o mercado baixo quase que nem há mercado: aí o tempo de espera é muito mais longo", esclarece.

Num contexto de mercado tão conturbado, quem quer vender uma casa acaba por estar sempre em desvantagem. Mas, se para além disso forem cometidos alguns erros, a probabilidade de conseguir concluir um bom negócio é ainda menor. Como explica Miguel Poisson, o principal erro que as pessoas cometem é tentar vender o imóvel sem recorrer à ajuda de profissionais para evitar o pagamento de comissões: "Muitas vezes o barato acaba por sair caro". Como esclarece Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal, "se o proprietário decidir vender sozinho, poderá ter mais trabalho, gastar mais tempo pessoal e demorar mais tempo a vender o imóvel".

Mas este não é o único erro que as pessoas tendem a cometer. Como revela o presidente da APEMIP, "hoje em dia, um dos conselhos que damos às pessoas é procurarem definir um preço justo de forma a encontrar o cliente certo. Antes, havia muito a tendência para as pessoas colocarem um valor emocional nas suas casas". Mas, tal como refere o director-geral da ERA, a realidade de hoje já é diferente: "As pessoas que efectivamente querem vender já perceberam que têm de baixar os preços". Isto será pertinente sobretudo se estiverem em causa imóveis adquiridos no topo do mercado (entre 2000 e 2008). "As mais-valias que se fizeram nessa altura foram muito fortes. É um erro se as pessoas acreditarem que é possível fazer mais-valias em casas que foram compradas nesse período", alerta o responsável da ERA.

Mas existem ainda alguns pequenos pormenores que podem fazer toda a diferença. "A maneira como a casa está composta ajuda muitas vezes nas visitas dos clientes. O cliente, quando procura casa, acaba por visitar até dezenas, pelo que pequenos pormenores como o imóvel estar limpo, bem arrumado, com boa luz são essenciais para ajudar a melhorar o processo de venda", refere Beatriz Rubio. Como refere Miguel Poisson, "este tipo de aspectos têm um impacto inicial muito importante para os compradores" e lembra a existência de profissionais de ‘home staging' que podem ajudar a melhorar a aparência de um imóvel. Ou seja, empresas que aplicam uma técnica que consiste na redecoração de um imóvel de modo a que este se torne mais cativante para o potencial comprador que o visita ou vê as imagens na internet. Segundo estudos norte-americanos, casas que sofreram este tipo de intervenção vendem-se em média duas vezes mais rápido e pode haver ainda um impacto positivo também em termos de preço final.

Fonte: Económico - Sapo

Ganhe um livro de receitas com a marca Sidul

Pequena dica encontrada na revista Mulher moderna na cozinha, mês de Março 2012, página 58:

Compre uma caixa de Açúcar para compotas Sidul 750g e um pacote de Açúcar fino Sidul 1kg. Envie o original do talão de compra juntamente com o seu nome, morada e telefone para
Apartado 1749
2691-901 Santa Iria de Azóia
e receba o livro "Bolos, Tartes e Tortas" da coleção "O Melhor da Pastelaria".

Promoção limitada ao stock existente

domingo, 18 de março de 2012

Caminho Português de Santiago

Guia de Bem Viver

Para assinalar o Dia do Consumidor, o Programa Viva Bem do grupo Ibersol lança o “Guia de Bem Viver”.

O grupo, que detém as marcas Pizza Hut, Burguer King, Pans & Company, KFC, Ò Kilo, Pasta Caffé e Sol, pretende reafirmar a “aposta na informação para a saúde e nos estilos de vida saudável e equilibrada que permitam ao consumidor fazer as refeições sem abdicar da satisfação e sabor”.

O guia apresenta sugestões para a escolha de uma refeição equilibrada nas várias marcas do grupo Ibersol.

O objectivo do livro “é orientar os consumidores para as melhores opções e combinações diárias de refeições saborosas, flexíveis, diversificadas e, sobretudo, ricas em ingredientes saudáveis”.

Fonte: hipersuper

Conectar... Para ti, para o pai e para a mãe!

O Conectar é uma feira com atividades para toda a família. Decorre nos dias 24 e 25 de março, no Edifício Alfândega, no Porto, e promete muita animação.

Não podes deixar de visitar o espaço MEO Kids e SAPO Kids, onde encontras workshops para vestires bonecas de papel e experimentar algumas atividades de robótica e ainda Horas do Conto com o Ruca e Docinho de Morango.

Fala já aos teus pais deste evento, porque também há atividades específicas para eles.

Fonte: Sapo Kids

Como fazer um orçamento familiar

É fácil perder o fio à meada do seu dinheiro. Aprenda a fazer um orçamento para evitar as fugas

Se o ato de pregar um prego pode ser atribuído à força física do homem, a administração financeira do orçamento de casa poderá ser deixada ao cuidado das mulheres. Regra geral, ao género feminino cabe a tarefa de decidir o que vai comprar para a casa, quais serão as refeições do mês, até ao tipo de papel higiénico utilizado. Para além disso, as mulheres são mais facilmente seduzidas pela tentação da roupa, sapatos e estilo de vida glamoroso, ou seja, que requer mais dinheiro.

Por isso, se quer comprar o par de sapatos que viu na montra ou fazer a viagem dos seus sonhos, terá de começar a ter mão no seu dinheiro. Alcançar os seus sonhos quando o dinheiro não abunda pode parecer um objetivo longínquo, mas não é, basta que tenha possibilidade de os financiar.

Para evitar que o prazer de comprar se transforme num conjunto de privações quotidianas, é necessário fazer um orçamento familiar, ou seja, contabilizar todo o dinheiro que entra e o dinheiro que sai da sua conta bancária. Assim poderá definir qual a margem financeira que dispõe e determinar se os seus projetos são realizáveis, daqui a quanto tempo os poderá realizar e a maneira de os alcançar.

Passo-a-passo para o seu orçamento familiar

1 -Definir os rendimentos
Em primeiro lugar, identifique as principais fontes dos seus rendimentos (receitas) e também os encargos financeiros habituais (despesas). Os rendimentos podem definir-se como o conjunto dos recursos obtidos num certo período de tempo. Estes englobam os rendimentos profissionais – salários, subsídios de férias, de Natal e alimentação, prémios, bónus e comissões. Há ainda os rendimentos sociais, como o abono de família, as pensões como o subsídio de desemprego ou o rendimento social de inserção. Se não está a trabalhar, mas recebe dinheiro do subsídio de desemprego ou uma pensão de velhice, dividendos de ações ou rendas de casas que arrenda, não se esqueça de incluir tudo no seu orçamento.

2 - Definir as despesas fixas
As despesas fixas são aqueles encargos inevitáveis, que se mantêm semelhantes todos os meses e que necessita pagar em prazos certos. Para esta secção do orçamento caseiro, anote todas as despesas que são certas, como o alojamento ou seguros. Existem ainda despesas fixas que são variáveis, como a alimentação, a conta da água ou luz. Para estas tem duas opções: utilizar uma estimativa dos gastos ou utilizar os valores do mesmo mês no ano anterior.

3 - Definir as despesas variáveis
Como o seu padrão de gastos não se esgota em despesas fixas deverá ter redobrada atenção com as despesas variáveis, que são aquelas que não sendo essenciais para a existência da família, são importantes para haver qualidade de vida. Exemplo destas são as refeições fora de casa, combustível ou vestuário. Esta é a categoria mais importante para fazer ajustes.

4 - Faça as contas
Calcule os totais dos seus rendimentos e despensas mensais. Se o resultado indicar que tem mais rendimentos do que despesas então está no caminho certo. Isto significa que pode distribuir esse excesso por outras áreas do seu orçamento, como a poupança para a reforma, a amortização de créditos ou para o vestido que anda a “namorar” na montra há meses. Tente que a sua poupança chegue a 10% do seu rendimento mensal. Se tiver um total de despesas mais elevado do que o total de rendimentos, então vai ter de fazer algumas mudanças no seu estilo de vida que é insustentável.

5 - Faça ajustes nas contas
Se tiver identificado e calculado corretamente todas as suas despesas e o panorama não for atraente, o grande objetivo passa a ser conseguir ter a coluna dos rendimentos e a das despesas equilibradas. Se estiver numa situação em que os gastos são maiores do que os rendimentos, tem de olhar para as despesas variáveis e ver onde pode cortar. Esta é uma tarefa um pouco difícil pois irá ter de cortar em aspetos da sua vida que lhe davam algum prazer momentâneo. Lembre-se que se continuar a gastar mais do que ganha, irá chegar a uma situação insustentável de sobre-endividamento.

A responsabilidade editorial desta informação é da Plot.

Fonte: Sapo mulher

sábado, 17 de março de 2012

Desempregados com descontos em museus e teatros

A partir do dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, os desempregados podem entrar gratuitamente em museus, monumentos e palácios tutelados pelo Governo, assim como ter descontos nos espetáculos dos teatros nacionais, avança a agência Lusa.

Esta é uma medida da secretaria de Estado da Cultura que pretende que as pessoas que têm hábitos culturais não vejam “o seu acesso à cultura limitado por se encontrarem numa situação de desemprego”.

Todos os que estão em situação de de desemprego têm acesso a estes descontos, mediante a apresentação de um comprovativo de inscrição no Instituto de Emprego e Formação Profissional ou qualquer outro documento emitido pela Segurança Social.

Para além de entradas grátis em museus, monumentos e palácios, os desempregados passam, também, a ter descontos nos Teatros Nacionais, Cinemateca e Companhia Nacional de Bailado (CNB), limitados a um número máximo por sessão definido pelas entidades.

Na Cinemateca, quem está em situação de desemprego passa a pagar um bilhete fixo de 1,35 euros.

Já no Teatro Nacional D. Maria II, o preço do bilhete para desempregados tem um valor fixo de seis euros, enquanto que no Teatro Nacional de São João, no Porto, o desconto do preço do bilhete é de 50%.

Os espetáculos da CNB e do Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, têm um desconto de 25%.

Fonte: Boas notícias

Zon Videoclube disponibiliza filmes por mais tempo

O Zon Videoclube decidiu alargar o tempo disponível para o visionamento dos filmes alugados, passando de 24h para 48h, sem qualquer custo adicionado. A vantagem que a operadora oferece aos seus clientes é aplicável a todos os filmes na televisão e computador.

Para comunicar as duas novas features do serviço Videoclube, a Zon lança a partir de segunda, 19 de março, uma campanha de televisão que estará no ar durante um mês.

Com a assinatura da Lowe, a iniciativa recorre às frases mais memoráveis do cinema para criar a storyline do spot. O objetivo, revela a operadora, é demonstrar como o cinema faz parte das nossas vidas, "ilustrando a vantagem de ter filmes mais acessíveis e por mais tempo".

A campanha vai ainda marcar presença em imprensa e no online. Com o claim "Disponível para 48 horas de ação" ou "Disponível para 48 horas de amor" as peças recorrem à imagem de atores com Angelina Jolie, Matt Damon ou Cameron Diaz, expressando a possibilidade dos clientes Zon poderem passar mais tempo com as suas personagens favoritas. A agência de meios escolhida foi a Initiative Media.

Fonte: Zon
Briefing

sexta-feira, 16 de março de 2012

31 dicas para ter uma boa vida com menos dinheiro

A VISÃO dá-lhe conselhos para reduzir os gastos e poupar no dia a dia, sem sacrificar a qualidade de vida.

Com tarifa bi-horária, a luz fica quase por metade do preço nas chamadas horas de vazio. Seja rigoroso e ligue as máquinas da loiça e da roupa (verdadeiros vampiros de eletricidade) apenas à noite. "Foi assim que reduzimos a fatura da luz 20 a 30 euros por mês", garante Vera Quaresma, técnica de recursos humanos. Já que falamos disto, está na hora de abolir o stand-by, responsável, em média, por 19 euros do consumo anual de eletricidade.

A geração "usa-e-deita-fora" já não existe. Cada vez mais gente perde tempo a fazer pequenos arranjos para esticar a vida da roupa e do calçado. Por exemplo, é possível comprar uma máquina de costura a partir de 50 euros. Ao segundo par de calças que remenda, já compensa. "Faço roupa para a minha filha a partir de peças que deixei de usar, por gosto e porque representa uma poupança. A minha máquina de costura está mais do que paga", diz Sónia Gonçalves, 32 anos, autora do blogue Bricolar e Poupar.

Não desperdice água. Ponha um balde na banheira para aproveitar a água antes de aquecer o suficiente e utilize-a para regar as plantas ou lavar o chão. Ponha uma ou duas garrafas no autoclismo para diminuir o volume de água. Certifique-se de que não tem fugas ou torneiras a pingar.

Precisa de um banco ou de uma mesinha? Vasculhe a sua arrecadação. Recuperar ou renovar peças de mobiliário é mais fácil e barato do que parece. "Uma gaveta de cómoda torna-se numa prateleira, pregando-a a uma parede; um tampo de vidro sobre um pufe transforma-o numa mesa; de eletrificar uma jarra ou uma garrafa vintage resulta um candeeiro... Dando aos objetos uma nova vida, podemos reutilizá-los vezes sem conta!", diz Joana Alves de Sousa, designer de interiores.

Calcule o valor da comida que tem em casa. Sempre que deixar estragar alguma coisa ou atirar restos para o lixo, traduza o esbanjamento em euros. Vai ver que o desperdício diminui. Saiba que os americanos deitam fora 40% da comida que compram, segundo os cálculos de Jonathan Bloom, autor do livro Como a América manda fora quase metade da sua comida (e o que podemos fazer em relação a isso)

Leve marmita para o emprego. Seja com restos do jantar ou com comida preparada de raiz, é mais barato do que comer fora e quase sempre mais saudável. Além disso, não é vergonha nenhuma, pelo contrário: está na moda. O mesmo se aplica aos pequenos-almoços e lanches. Uma sanduíche feita em casa custa cinco vezes menos do que num café.

Evite os pré-cozinhados. A comida caseira é mais barata, saudável e, com tempo e dedicação, mais saborosa. "Cada vez compro menos coisas preparadas", assevera Rute Cairréu, do blogue Os Tostões Cá de Casa. "Até faço pão e bolachas, e raramente compro sumos - ou fazemos nós ou bebemos água."

Invista numa pequena horta. Basta meia dúzia de vasos para se tornar autossuficiente em ervas aromáticas. Quando se sentir mais confiante, arrisque num tomateiro, em rúcula, alface, curgete...

Não precisa de comprar bife do lombo para comer bem. Abuse das ervas aromáticas e das marinadas para melhorar o sabor dos alimentos, e guarde a água de cozer o frango para usar noutros pratos.

Se não consegue trocar o carro pelos transportes públicos, pelo menos não pague o combustível ao preço do caviar. Há estações de serviço low cost e bombas de supermercados com gasolina até 10 cêntimos mais barata (algumas têm descontos maiores à noite). Estude os preços na sua zona ou visite o site maisgasolina.com.

Partilhe o carro. Espreite as páginas boleias.com, carpool.com.pt, deboleia.com e galpshare.pt., e veja se alguns dos seus vizinhos vão para os seus lados. Os administradores dos sites garantiram à VISÃO que registaram um crescimento considerável de utilizadores. Paulo Gingão, do carpool.com.pt, atribui o movimento à "crise e aos aumentos de gasolina", apesar de ter criado a página para combater a poluição e o trânsito.

Nunca vá ao supermercado de estômago vazio. Um estudo do neurologista canadiano Alain Dagher mostra que a fome liberta uma hormona que faz a comida parecer mais apetitosa - com resultados desastrosos para a sua carteira. Os padrões de atividade do cérebro, nessa altura, têm semelhanças com os de viciados em drogas.

Não param de nascer sites que agregam promoções. Restaurantes, hotéis, sessões de bem-estar, relógios e mais uma imensidão de produtos e serviços estão disponíveis com descontos de 50% a 80 por cento. "Quando fiquei desempregada, consegui manter o mesmo estilo de vida com a ajuda destes descontos", diz Cátia Santos, estudante de design de moda. Regra de ouro: não compre só porque é barato.

Use os sites de usados. E nos dois sentidos - para comprar e vender. Vasculhe o roupeiro e a arrecadação, e livre-se do que não precisa. Cada vez mais portugueses fazem o mesmo, o que se traduz num boom de páginas da especialidade, com algumas das maiores empresas a conter mais de 600 mil anúncios.

O seu carro, computador ou telemóvel não aguentam mais uns tempos? Talvez sim. Em Portugal, a vida média de um automóvel cresceu 14% em três anos, a do telemóvel passou de 16 para 18 meses em dois anos e a dos computadores portáteis de 4,3 para 4,4 anos em apenas um ano. Se os outros conseguem...

Opte pelas chamadas marcas brancas, que já conquistaram muitos portugueses. Em 2011, 35% dos produtos vendidos em supermercados pertenciam às próprias cadeias (dois anos antes, o número ficava-se nos 30 por cento). Não admira: de acordo com um estudo da Deco, as marcas brancas são quase um terço mais baratas e de qualidade semelhante.

Planeie as suas compras de supermercado com base nos folhetos que recebe na caixa de correio, recheados de produtos baratos para atrair os clientes. Faça uma lista, antes de sair de casa e não se desvie um cêntimo.

Visite menos o supermercado. É preferível fazer compras para, pelo menos, a semana toda do que ir diariamente buscar legumes para a sopa do jantar e sair de lá com três sacos cheios de extras. E esprema a despensa e o frigorífico até ao fim, antes de ir às compras.

Use menos os cartões de débito - e fuja dos de crédito. Comece a pagar as suas compras com dinheiro. Vai ver que pensa duas vezes antes de entregar aquela nota de 50 euros. "Damos mais valor ao dinheiro se o virmos desaparecer do que se pagarmos com um cartão de plástico", afiança Sónia Gonçalves, do blogue Bricolar e Poupar. No início, seja radical: deixe o multibanco em casa, até se habituar a usar notas.

Faça as contas para saber quanto ganha por hora e, quando estiver a namorar aquele gadget de última geração, traduza o preço em horas de trabalho. Ainda vale a pena? "O meu marido trabalha por conta própria. Quando penso em comprar alguma coisa, lembro-me sempre de que isso implica ele sair mais cedo ou chegar mais tarde, e assim passar mais tempo fora, longe da família", comenta a bloguer Sónia Gonçalves.

Não compre por impulso: a emoção é o maior inimigo da carteira. Desta forma, reduz o risco de se arrepender. Aliás, o consumo emotivo parece estar a perder espaço, aponta o estudo da The Consumer Intelligence Lab: 32,3% dos portugueses arrependem-se cada vez menos das suas compras.

Em vez de girar um globo e apontar um destino ao calhas, adapte as suas férias às promoções que encontra. Ou marque as viagens com muita antecedência. Ou, melhor ainda, vá para fora cá dentro - fica mais em conta e a economia nacional agradece.

Não corte em tudo - faça opções. Escolha o que é mais importante para si. Prefere o ginásio ou a engomadoria? Gostava de jantar fora uma vez por semana ou comprar um jogo novo? O seu objetivo deve ser conciliar um modo de vida frugal, sem desperdício, com o conforto, e não passar a viver sem mimos.

A crise está a convencer os portugueses a passarem mais tempo nos seus lares (38% saem cada vez menos, diz o inquérito da The Consumer Intelligence Lab). Mas a vida social não tem de ser destruída. Combine jantares com amigos em sua casa. Gasta menos do que no restaurante e não há razão para que a diversão seja menor. Já tem uma desculpa para resgatar ao pó aquele velho jogo de tabuleiro.

Como dificilmente conseguirá, nesta altura, cortar nas grandes despesas (esqueça a renegociação do spread com o banco), desbaste nas pequenas coisas. Misture água no champô para o aproveitar até à última gota, tome duches mais curtos, use descontos para ir ao cinema, passeie no jardim ou junto à praia em vez de ir para os centros comerciais e leve farnel. Qual foi a última vez em que fez um piquenique?

Deixe de fumar. Se comprar um maço de Marlboro por dia (4 euros), um fumador gasta 120 euros por mês. Um casal que fume queima, mensalmente, metade de um salário mínimo - ao fim de um ano, são 2 920 euros transformados em fumo. Quanto paga de prestação da casa...?

Não pode passar sem a bica ou o cimbalino quando chega ao trabalho? Junte-se com os seus colegas e compre uma máquina de café decente. Após o investimento inicial (50 a 100 euros), cada chávena sai a cerca de 30 cêntimos. Quanto mais gente contribuir, mais rápido é o retorno do investimento.

Planeie o seu orçamento ao pormenor: aponte as despesas fixas e estipule quantias para as compras no supermercado, para gastar nos tempos livres, roupa, tudo aquilo de que se lembrar, e mais um valor de reserva (chame-lhe poupança ou folga). Tente não ultrapassar o valor em cada parcela, mas, se isso acontecer, compense diminuindo essa quantia noutro item ou, se preferir, na mesma parcela do orçamento do mês seguinte.

Durante um mês, aponte todas - todas! - as suas despesas. Quando somar as contas aparentemente mais insignificantes, vai chegar a um valor surpreendente. "Percebi que gastava 50 ou 60 euros em restaurantes de fast food ou a encomendar pizzas", exemplifica Rute Carréu, autora do blogue Os Tostões Cá de Casa. "Agora, faço as pizzas em casa. A farinha para a massa é baratíssima e os ingredientes podem ser as sobras que encontramos no frigorífico. Uma pizza caseira não custa mais de 2 euros."

Defina uma mesada para cada membro da família gastar consigo mesmo. Quem ultrapassar o limite, verá o valor equivalente ao desvio descontado na quantia do mês seguinte. Atenção, que não estamos a falar só das crianças - vale também para os adultos.

Arranje um mealheiro. Há uma expressão que diz que 1 euro poupado é 1 euro ganho. Não é verdade: 1 euro poupado vale muito mais do que 1 ganho. Os estudos demonstram que os impostos, o tempo e as despesas associadas ao emprego (transportes, refeições) transformam cada euro de rendimento em apenas 60 cêntimos, em média. Já 1 euro poupado vale mesmo 1 euro.

Fonte: Visão

As novas regras do subsídio de desemprego

É agora mais fácil aceder ao subsídio, mas o valor vai descer, sendo também "encolhido" o seu período de atribuição, segundo os diplomas publicados hoje. Veja as diferenças.

As maiores novidades são o alargamento da protecção no desemprego aos trabalhadores independentes - ainda que fiquem abrangidos apenas os que recebem 80% do seu rendimento anual de uma mesma entidade -, a redução para 18 meses do período de atribuição da prestação e também a redução do montante máximo a pagar, que baixa de 1258 para 1048 euros.

Segundo as novas regras, as prestações pagas aos desempregados serão também cortadas em 10% após seis meses, uma medida justificada como forma de "incentivar a procura ativa de emprego".

No caso dos falsos recibos verdes, a atribuição do subsídio fica dependente do trabalhador ter exercido atividade durante dois anos seguidos nos últimos quatro, tendo efetuado os respetivos descontos para a Segurança Social. Ainda assim, estes trabalhadores só poderão começar a receber os subsídios em 2013.

Consultar o quadro com o antes e agora das regras do subsídio de desemprego:

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/as-novas-regras-do-subsidio-de-desemprego=f712012#ixzz1pI4hRziv

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Fonte: Dica

Mundo Giro ensina crianças a gerir dinheiro

Vai decorrer no próximo dia 17, na Escola Secundária Prof. José Augusto Lucas, em Linda-a-Velha, entre as 10h e as 18h, a primeira edição do Mundo Giro, uma feira de troca de brinquedos usados. Promover nas crianças noções como o que é o valor, uma moeda de troca, o reaproveitamento de recursos e a partilha com quem tem menos é o objectivo da iniciativa.
O evento, destinado a crianças com idades entre os dois e os 10 anos, é de entrada gratuita. Para o Mundo Giro serão contempladas várias actividades em torno do conceito de troca. Até ao final do ano o projecto deverá ser replicado noutros concelhos do País. Na edição de arranque da feira são esperadas mais de mil crianças e respectivos familiares. Para participar, as crianças terão de levar brinquedos usados, em bom estado.
Os brinquedos serão depois trocados pela moeda da feira, o Giro, com a qual poderão ser comprados outros brinquedos usados. A moeda dá ainda acesso a um insuflável e à compra de guloseimas. No final, os brinquedos que sobrarem serão entregues a crianças carenciadas de diversas instituições de solidariedade social.
A Olá e a Imperial, através dos chocolates Regina e Pintarolas, são algumas das marcas que marcarão presença no recinto da feira. Iglo, Luso, Editora Girassol e Câmara Municipal de Oeiras são também parceiros do evento.
O Mundo Giro conta com organização da KDZ, departamento de Marketing Infantil da agência de activação de marcas On Spot Marketing, e da Reshape, plataforma de inovação e empreendedorismo.

Fonte: Marketter Online

quinta-feira, 15 de março de 2012

Quem emigra pode continuar a receber subsídio de desemprego

Aqueles que recebem subsídio de desemprego podem “exportar” o benefício para o país de destino durante três meses. Há 16 anos que os portugueses têm um direito de que pouco beneficiam.

Estás desempregado e as ofertas de trabalho são quase nulas. Emigrar é uma alternativa posta de lado, porque assim perderias o direito ao subsídio desemprego. Certo? Não, errado.

É possível sair do país à procura de emprego e continuar a ter acesso à prestação durante um trimestre. É o que diz a lei. Como muitos desconhecem este mecanismo, cancelam a inscrição quando decidem partir para o estrangeiro em busca de uma oportunidade profissional.

Fátima Cerqueira, do Instituto de Emprego e Formação Profissional, explicou ao P3 que, “desde que Portugal aderiu à Comunidade Económica Europeia” – ou seja, desde 1 de Janeiro de 1986 –, é possível “exportar as prestações de desemprego para outro país europeu”. Quer isto dizer que há 16 anos os portugueses têm um direito de que pouco beneficiam. Existem hoje no país cerca de 34 mil beneficiários do subsídio de desemprego.

Este mecanismo vale para quem quiser procurar emprego, “sob certas condições”, num dos 27 países da União Europeia e ainda na Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça.

Mas quais são as tais “certas condições”? Bom, primeiro o trabalhador deve ter estado inscrito nos centros de emprego durante pelo menos quatro semanas (a contar da data em que ficou desempregado).

Nome fácil de guardar: formulário U2

Tem ainda de avisar o centro de emprego que vai sair do país à procura de trabalho. Isto pode ser feito através do formulário U2, que permitirá ao candidato inscrever-se nos serviços de emprego do país de acolhimento – algo que deve ser feito num prazo de sete dias, a contar da data da partida.

Caso o beneficiário não encontre emprego, deve regressar a Portugal antes de terminar o período indicado no tal documento U2 (ou E303 no caso de emigração para Islândia, Liechtenstein, Noruega ou Suíça). Este detalhe é muito importante: se regressares depois do prazo estipulado, perdes o direito às demais prestações uma vez de regresso a Portugal.

O período de três meses pode ser estendido até aos seis pelos serviços de emprego. Para isso, deve ser requisitada a prorrogação até 30 dias antes do fim dos período inicial.

As autoridades portuguesas não são obrigadas a aceitar a prorrogação. “Nesse caso, o requerimento deverá ser devidamente fundamentado (designadamente na perspectiva da promoção da empregabilidade do beneficiário)”, explicou Fátima Cerqueira num e-mail enviado ao P3.

Independentes com subsídio em 2013

A atribuição de subsídio desemprego também vai ter novas regras em Abril. Quem ficar desempregado a partir dessa data vai auferir um subsídio menor e, nalguns casos, durante menos tempo.

A boa notícia é que o acesso à prestação vai ficar mais fácil, mas só a partir de Julho de 2012. Os descontos necessários para ter direito a receber o subsídio passam de 15 para 12 meses.

Os trabalhadores independentes também saem a ganhar. Aqueles que recebem 80% (ou mais) do seu salário através de uma única entidade patronal passam a ter direito ao subsídio desemprego – mas só a partir de 2013, mais tarde do que estava inicialmente previsto. Esta medida resulta de uma exigência do memorando da troika, sendo o primeiro diploma decorrente da publicação do Compromisso para a Competitividade e Emprego.

Fonte: P3

Subsídio de desemprego para recibos verdes só em 2013

Afinal, os trabalhadores independentes vão ter de descontar durante dois anos antes de terem direito ao subsídio de desemprego, que só começará a ser pago aos chamados recibos verdes em 2013.

Estava previsto que os trabalhadores independentes necessitassem de ter um ano de serviço, essencialmente para a mesma entidade, nos dois anos anteriores ao desemprego para terem acesso a subsídio. Mas o Governo acabou por exigir que tenha de haver dois anos de trabalho, nos últimos quatro, ao abrigo do novo regime hoje publicado em Diário da República.

Este prazo consta do Decreto-Lei n.º 65/ 2012, publicado nesta quinta-feira em Diário da República, no qual se introduz um novo regime de protecção no desemprego a trabalhadores independentes. Neste mesmo dia foi também publicado o decreto-lei que altera o regime de protecção no desemprego dos trabalhadores por conta de outrem.

O novo regime para os trabalhadores independentes abrange apenas os considerados “economicamente dependentes” de uma entidade contratante, o que significa que obtêm “80% ou mais do valor total dos seus rendimentos anuais (...) da actividade independente que determinem a constituição de obrigação contributiva”, lê-se no respectivo decreto-lei (disponível aqui, em formato PDF).

Para financiar este novo regime de protecção, o Governo instituiu que as empresas com trabalhadores nesta situação terão de descontar 5% ao valor que pagam “na sua qualidade de entidades contratantes”.

Uma das consequências do prazo de garantia agora conhecido para estes trabalhadores poderem aceder a subsídio de desemprego é que só poderão beneficiar dele a partir de 2013, mais tarde do que inicialmente previsto. Isto porque o código contributivo que obriga as empresas a fazerem aquele desconto de 5% só entrou em vigor em 2011 e, portanto, 2012 é o primeiro ano em que os trabalhadores independentes têm de entregar à Segurança Social declaração que faz prova de que no ano anterior o rendimento foi gerado essencialmente por uma única entidade.

Assim, só em 2013 será possível à Segurança Social saber se o trabalhador que pedir subsídio estava economicamente dependente de uma mesma entidade há dois anos. O regime agora instituído será reavaliado no prazo de dois anos.

http://economia.publico.pt/Noticia/recibos-verdes-precisam-de-dois-anos-de-descontos-para-receberem-subsidio-de-desemprego-1537950

Fonte: Público

Quer poupar 150 euros no IRS?

Foi hoje lançado o Modelo3, um portal online criado por um start-up portuguesa que promete ajudar os contribuintes a poupar, em média, 150 euros nos impostos, em comparação com o serviço do Portal das Finanças.
O Modelo3 permite que os contribuintes submetam, a partir do site , a declaração de IRS, apresentando-se como uma alternativa ao portal do Governo. À medida que indica os seus rendimentos e despesas, a plataforma informa o utilizador sobre as deduções, os abates e os benefícios fiscais que se enquadram na sua situação fiscal “para que pague um valor de imposto justo, de acordo com a lei”, explica o portal em comunicado.
“A optimização do IRS através do Modelo3 permite, na generalidade dos casos, obter ganhos significativos quando comparado com a antiga entrega da declaração via Portal das Finanças. Nos testes iniciais do serviço verificámos que o contribuinte desperdiça em média 150 euros, valor que pode ser bastante superior, dependendo naturalmente do tipo de rendimentos”, afirma Celso Pinto, responsável pelo desenvolvimento do serviço.
O portal Modelo3 permite ainda que os utilizadores antecipem o reembolso do IRS até sete dias depois da entrega com uma taxa de juro máxima de 15%.
A simulação da declaração no Modelo3 é gratuita. Submeter a delaração ao Portal das Finanças tem um custo de 9 euros, e obter um serviço mais alargado, com apoio fiscal especializado e análise pormenorizada da situação contributiva ao longo do ano, tem um custo de 14,99 euros por mês.

https://www.modelo3.pt/

Fonte: Marketter Online

quarta-feira, 14 de março de 2012

Guia prático para superar a crise

Dicas e ideias para fazer esticar o dinheiro

Há duas palavras que, por terem sido tão repetidas nos últimos tempos, quase que ficaram desprovidas de significado.

A primeira é crise. A segunda, poupar. Mas, como queremos que encare este ano de 2011 cheia de força de vontade e, se possível, algum optimismo, pedimos ajuda a Pedro Queiroga Carrilho, formador especializado em Finanças Pessoais e autor dos livros como «O seu Primeiro Milhão» e «Descubra o Milionário que Há em Si».

«Com o aumento dos impostos e do desemprego e a redução do poder de compra, 2011 deveria ser um ano para os portugueses diversificarem os seus rendimentos e empreenderem. Na prática, a poupança só funciona quando há alguma coisa para poupar e, por vezes, isso obriga a uma reestruturação da vida pessoal. A poupança é um dado adquirido a que ninguém pode fugir. Os portugueses precisam de ganhar mais dinheiro e, para isso, procurar outras formas de rentabilizar as competências, criar rendimentos em paralelo a uma actividade de trabalho dependente ou fazer alguns biscates é essencial», considera Pedro Queiroga Carrilho.

A trilogia de gastos
Conforme nos explica o especialista em finanças pessoais, «as três principais despesas dos portugueses são a habitação, os transportes e a alimentação. São, por isso, as que mais rendimento disponível absorvem. A análise de despesas mais fáceis de cortar irá variar de pessoa para pessoa e essa é uma questão à qual só se consegue responder depois de analisar o mapa de despesas mensais individual».

«Todos os portugueses deveriam saber detalhadamente onde estão a gastar o seu dinheiro, por categoria de despesas, de forma a saberem onde podem e devem cortar nos gastos. Na prática, será mais fácil cortar no que são os quereres (wants) e manter as necessidades (needs), ou seja, cortar no supérfluo e manter o que é essencial», realça ainda este especialista financeiro.

Poupar nas refeições
Martin Lewis, estrela de um programa televisivo britânico sobre como poupar dinheiro, refere, no seu site (www.moneysavingexpert.com) que «no Reino Unido, em média, uma família deita fora cerca de 50 libras de alimentos que foram comprados mas não chegaram a ser consumidos». Abrir a porta do frigorífico e verificar as datas em que os produtos expiram é um passo para a poupança. Dê prioridade aos produtos que têm «pouco tempo de vida», colocando-os mais à frente nas prateleiras. Depois de ver o que tem no frigorífico, congelador e despensa, planeie as próximas refeições e não se esqueça de fazer sempre uma lista antes de ir ao supermercado.

Economizar nos transportes
Quando for trabalhar, estacione o carro um pouco antes do seu local de emprego e faça o resto da distância a pé. Para além de poupar na gasolina, queima calorias e beneficia a sua saúde.

Definir prioridades
«Infelizmente vemos que a maioria das pessoas gasta dinheiro em coisas que não as alimentam emocionalmente e que não estão alinhadas com o que querem fazer. A integridade financeira é essencial para viver uma vida equilibrada, pois ninguém tem dinheiro para tudo. Pessoalmente, gosto muito de ir almoçar ou jantar fora e é por isso que não ando com um carro luxuoso.

O truque é saber aquilo de que gostamos e depois definir orçamentos para tipos de despesa. Há vários anos usava-se a estratégia do envelope, onde cada um continha o dinheiro necessário a uma categoria. Além de envelopes para casa, alimentação ou educação, pode haver um para presentes onde guardamos algum dinheiro para o que mais nos alimenta emocionalmente.

É importante lembrar que o dinheiro é algo que pode ser muito divertido e não tem valor nenhum por si só, nós é que lhe atribuímos vários sentimentos, usamo-lo para realizar objectivos e, certamente, temos de ser nós a controlá-lo e não o contrário», alerta Pedro Queiroga Carrilho.

Conselho de ouro

Agora que já sabe aquilo que deve fazer para que o seu dinheiro não fuja, esteja atenta às palavras deste perito.

«Deitem-se todas as noites a inventar dinheiro», sugere Pedro Queiroga Carrilho.

«Tal como quando uma grávida tem tendência a ver mais grávidas na rua (não tendo aumentado o número de nascimentos apenas porque ficou grávida), o mesmo acontece com o dinheiro. Se pensarem e se se focarem em dinheiro irão ter mais aos poucos», refere ainda.

«Por isso, deitar-se todos os dias a pensar como pode ter mais dinheiro, como pode ganhar mais ou como pode poupar mais, irá colocar a pessoa num caminho para a geração de riqueza. Irá estar focada em ganhar mais dinheiro e acredite que esta lógica funciona. Depois é preciso agir. Acredite em alguém que o faz regularmente e tem tido sucesso», acrescenta.


Pequenos gestos que fazem a diferença:
- Ligue a televisão, aparelhagem e computador e outros aparelhos apenas quando precisa deles e não deixe a televisão e a aparelhagem em modo standby, que também consome energia

- Opte por comprar lâmpadas economizadoras, até porque também são amigas do ambiente e habitue-se a desligar o interruptor quando vai para outra divisão da casa

- Há quanto tempo não vai a uma biblioteca pública ou a uma loja de livros em segunda mão?

- Tente substituir as chamadas telefónicas que não são essenciais por um e-mail, por exemplo

- Aconselhe-se com o seu médico assistente e não deixe de fazer os exames de rotina adequados à sua idade e história clínica pois o que gastar será um investimento, se compararmos com o que poderá gastar se negligenciar a sua saúde.

Texto: Teresa d'Ornellas com Pedro Queiroga Carrilho (especialista e formador em Finanças Pessoais)
Fonte: Saber Viver
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